Uma pesquisa publicada no International Journal of Obstetrics and Gynaecology no fim de agosto mostrou que a cirurgia genital está se tornando cada vez mais comum entre elas. Nos Estados Unidos, o número de cirurgias desse tipo aumentou cinco vezes nos últimos 10 anos. No Brasil, Colaneri se diz um dos mais procurados por mulheres que desejam corrigir alguma “anomalia” estética na vagina, que costuma incomodar física e psicologicamente. Ele faz uma cirurgia íntima por semana. Vamos a elas:
1. A mais procurada é a ninfoplastia, ou labioplastia, que é a diminuição dos pequenos lábios. Ao passar do tempo, os pequenos lábios de algumas mulheres começa a aumentar, a ficar hipertrofiado. O incômodo emocional para muitas é tão grande que elas não tiram a roupa na frente dos outros nem conseguem mais transar. A ideia é “cortar” as rebarbas, diminuindo-os até que voltem ao tamanho normal.
2. Em segundo lugar está a redução dos grandes lábios. Ao envelhecer, a mulher perde gordura nos grandes lábios, responsável por deixá-los “gordinhos”. Com isso, eles ficam murchos, flácidos. Para resolver isso, o cirurgião enxerta gordura, que pode ter sido retirada de uma lipoaspiração da barriga ou do monte de Vênus. Em outros casos, os grandes lábios só aumentam de tamanho, e a solução é retirar o excesso.
3. Quem nunca ouviu falar no “capô do Fusca”? É quando o monte de Vênus, que fica acima do púbis, acumula gordura e fica gordinho… Em alguns casos é possível perceber até quando a mulher está usando uma calça jeans. E elas ficam malucas com isso, muito incomodadas. A solução é uma minilipo na região para deixá-la mais plana.
4. Como disse acima, após o parto normal, a musculatura do canal vaginal laceia – imagine que por ele passa uma criança inteira!! Para a mulher se sentir mais “apertadinha”, ela procura seu ginecologista para fazer uma cirurgia de estreitamento do canal vaginal, ou perinoplastia.
Na maioria das vezes, as mulheres não contam para ninguém que realizaram a cirurgia, já que não é preciso internação nem da presença de um acompanhante. De acordo com Colaneri, a anestesia é local e elas voltam para casa no mesmo dia. A mudança física, segundo ele, é muito menor do que a psicológica na maioria dos casos. As mulheres sentem vergonha do próprio corpo, desistem de transar e se fecham para relacionamentos. Ao realizarem a cirurgia, elas se sentem mais seguras e felizes com sua intimidade. Algumas vezes nem os companheiros percebem a mudança, que para elas significou uma libertação. É como tirar uma tonelada das costas.